O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), participou do projeto “TEA — Eles não estão sós”, promovido pelo Ministério Público do Estado do Acre (MP/AC), por intermédio do Grupo de Trabalho na Defesa das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (GT-TEA), realizado da terça-feira, 19, à segunda 30, nos municípios de Cruzeiro do Sul, Feijó e Tarauacá.
A iniciativa visa fazer um levantamento e diagnóstico sobre o nível de implementação das políticas públicas voltadas para as pessoas com o TEA, subsidiadas pelo poder público estadual e municipal. Além de promover campanhas de esclarecimento e oficinas para os agentes políticos e gestores estaduais, municipais, estatais, terceiro setor e sociedade civil.
Segundo a técnica da Divisão da Pessoa com Deficiência Intelectual, o projeto “mostra a importância das políticas públicas, tanto na assistência social e Direitos Humanos, quanto na saúde, na educação, e vem para alinhar o atendimento e uma boa qualidade de vida para pessoas com TEA”, as técnicas Joana D’ark e Eliana Vitalino, que fazem parte da Divisão de Pessoas com Deficiência Motora e Divisão da Pessoa Idosa também acompanharam o projeto nos municípios.
Em Cruzeiro do Sul, o projeto foi executado de 19 a 22 de setembro. Os integrantes do GT-TEA destacaram a importância do MPAC com o projeto de parceria entre as instituições públicas e a sociedade civil.
“O Ministério Público está de parabéns por levantar a bandeira da inclusão das pessoas com o transtorno do espectro autista, concedendo, além de cidadania, informação e inclusão. Em Cruzeiro do Sul foram realizados trabalhos durante a semana e os resultados foram extremamente positivos. É muito importante que a sociedade civil caminhe junto com as instituições”, disse.
No município de Tarauacá, o projeto se concretizou dos dias 25 a 27 de setembro.
“A realização do projeto em Tarauacá foi de extrema importância para um real diagnóstico das políticas públicas municipais e estaduais, especialmente, nas áreas da saúde e da educação, além de promover uma escuta humanizada com os pais de crianças autistas, o que certamente norteará a atuação da Promotoria de Justiça Cível”, enfatizou o promotor de Justiça Júlio César de Medeiros.
Iniciado em agosto, o projeto já percorreu os municípios de Senador Guiomard, Mâncio Lima, Brasiléia, Epitaciolândia, Assis Brasil, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Bujari e Porto Acre. A expectativa é chegar aos 22 municípios do estado até dezembro.